Influência do medo de quedas e do equilíbrio autopercebido na mobilidade funcional de idosos residentes na comunidade

Autores

  • Anne Caroline Lima Bandeira Curso de Fisioterapia, Departamento de Ciências da Saúde, Programa de Reabilitação e Desempenho Funcional Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, Brasil Autor https://orcid.org/0000-0002-4556-6345
  • Jaqueline Mello Porto Curso de Fisioterapia, Departamento de Ciências da Saúde, Programa de Reabilitação e Desempenho Funcional Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, Brasil Autor https://orcid.org/0000-0002-4556-6345
  • Renato Campos Freire Júnior Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus, Brasil Autor https://orcid.org/0000-0002-9603-981X
  • Daniela Cristina Carvalho de Abreu Curso de Fisioterapia, Departamento de Ciências da Saúde, Programa de Reabilitação e Desempenho Funcional Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, Brasil Autor https://orcid.org/0000-0003-4681-2613

DOI:

https://doi.org/10.62827/gb.v1i1.0004

Palavras-chave:

Desempenho Físico Funcional; Velocidade de Marcha; Status Funcional; Autoimagem; Saúde Mental.

Resumo

Introdução: Quedas e o medo de cair (MQ) têm consequências consideráveis para a saúde das pessoas idosas, gerando limitações físicas e psicológicas que afetam realização de atividades diárias. A autopercepção de equilíbrio, embora pouco investigada, pode interferir na motivação e na confiança dos idosos em se locomover, afetando sua independência funcional. Objetivo: Investigou-se a associação entre o MQ e a autopercepção de equilíbrio, bem como a influência dessas variáveis na mobilidade funcional. Métodos: Participaram 152 pessoas idosas independentes, com idades entre 60 e 84 anos, da comunidade. Os participantes foram questionados sobre autopercepção de equilíbrio, MQ, e realizaram testes clínicos: equilíbrio unipodal (AU), teste de subida e caminhada (TUG), teste de levantar e sentar cinco vezes (TLS5x) e velocidade da marcha (VM). A regressão logística binária analisou a associação entre MQ e autopercepção de equilíbrio. Para avaliar a associação entre MQ e autopercepção de equilíbrio com os testes clínicos, foi realizada regressão linear múltipla ajustada. Resultados: O MQ, associou-se positivamente ao TUG (p = 0,013) e negativamente com o VM (p = 0,004). Enquanto a autopercepção de equilíbrio, associou-se positivamente com o AU (p = 0,001) e o VM (p = 0,038) e negativamente ao TUG (p = 0,004). Conclusão: O MQ e a autopercepção negativa de equilíbrio interferem negativamente na mobilidade funcional. No entanto, a autopercepção de equilíbrio tem uma influência negativa na maioria dos testes funcionais realizados, enquanto a presença de MQ foi associada apenas com testes que envolvem mudanças na base de apoio.

Biografia do Autor

  • Anne Caroline Lima Bandeira, Curso de Fisioterapia, Departamento de Ciências da Saúde, Programa de Reabilitação e Desempenho Funcional Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, Brasil

    Graduada em Fisioterapia na Universidade Federal do Amazonas - UFAM. Participou de Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEX) no Laboratório de Estudos em Neurociências e Comportamento - LENC/UFAM. Exerceu função como estagiária voluntária por 2 anos no LENC. Foi monitora de Fundamentos de Anatomia, Anatomia Funcional e Fisiologia do Exercício. Mestra em Ciências do Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional da FMRP/USP com foco em pesquisa na avaliação física do idoso da comunidade. Atualmente está fazendo a formação de doutorado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP na linha de oncogeriatria.

  • Jaqueline Mello Porto, Curso de Fisioterapia, Departamento de Ciências da Saúde, Programa de Reabilitação e Desempenho Funcional Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, Brasil

    Graduada em Fisioterapia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo, em 2011. Possui Aprimoramento em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital das Clínicas (FMRP-USP) (2013), Mestrado (2016) e Doutorado (2020) em Ciências pelo Programa de Reabilitação e Desempenho Funcional da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo e Aperfeiçoamento de Fisioterapia em Oncologia pela BioOnco (2022). Pós-doutorado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, na área de Fisioterapia em Oncogeriatria (FMRP-USP) (2023). Especialista Profissional em Fisioterapia em Gerontologia pela Associação Brasileira de Fisioterapia em Gerontologia (ABRAFIGE) / Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO). Atualmente é docente e coordenadora do curso de Especialização em Fisioterapia em Gerontologia e docente do curso de Graduação em Fisioterapia no Centro Universitário Barão de Mauá (Ribeirão Preto), sendo responsável pelas disciplinas "Saúde Pública", "Fisioterapia em Gerontologia" e "Estágio supervisionado de Saúde Coletiva". Sócia fundadora da Força Fisio - Formação Continuada.

  • Renato Campos Freire Júnior, Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus, Brasil

    Doutorado em Reabilitação e Desempenho Funcional pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - FMRP/USP (2019); Intercâmbio na University of Western Ontário (CAN) - Gait and Brain Lab - Epidemiology Biostatistics Program como bolsista CAPES pelo Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) (2018); Mestre em Ciências da Reabilitação pelo Centro Universitário de Caratinga - UNEC (2009); Especialista em Envelhecimento e Saúde do Idoso pela Escola Nacional de Saúde Pública - ENSP/FIOCRUZ(2003) e Graduado em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Caratinga (2002). Bolsista de produtividade FAPEAM (2023-2025). Atualmente é professor Adjunto da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade Federal do Amazonas UFAM. Orientador de mestrado pelo Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano da FEFF-UFAM e Vice-Coordenador do Laboratório de Tecnologia assistiva e análise do movimento - LABTAM. Tem experiência na área de Fisioterapia, atuando principalmente nos seguintes temas: reabilitação, idosos, controle postural e quedas, marcha, promoção da Saúde e saúde coletiva. Membro da equipe do Laboratório de Avaliação e Reabilitação do Equilíbrio - LARE e do Ambulatório de Reabilitação do Equilíbrio no Setor de Fisioterapia do Centro de Reabilitação do Hospital das Clínicas da FMRP-USP. Integrante do Núcleo de Pesquisa sobre o Envelhecimento e o Idoso (NAPENV) da FMRP-USP. 

  • Daniela Cristina Carvalho de Abreu, Curso de Fisioterapia, Departamento de Ciências da Saúde, Programa de Reabilitação e Desempenho Funcional Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, Brasil

    Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (1999), mestrado em Bioengenharia pela Universidade de São Paulo (2001), doutorado em Cirurgia pela Universidade Estadual de Campinas (2005) e pós-doutorado em Neurologia pela Universidade Estadual de Campinas (2006). Foi pesquisadora voluntária pelo Departamento de Ortopedia, junto ao Laboratório de Biomecânica e Reabilitação do Aparelho Locomotor da Universidade Estadual de Campinas (2005-2006). Professora visitante na Western University, London, Canada, no Gait and Brain Lab (2021-2022). Professora do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (FMRP-USP) desde 2006. Atualmente é professora associada III (Livre Docente) do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) - USP, pelo Departamento de Ciências da Saúde, responsável pelas disciplinas de Fisioterapia Aplicada à Reumatologia, Fisioterapia Aplicada à Gerontologia e Estágio em Fisioterapia em Gerontologia. Orientadora de mestrado e doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional da FMRP-USP e supervisora de pós-doutorado. Líder de pesquisa do Laboratório de Avaliação e Reabilitação do Equilíbrio (L.A.R.E.) da FMRP-USP. Tem experiência na área de Fisioterapia, atuando principalmente nos seguintes temas: controle postural, prevenção de quedas, funcionalidade, função muscular, fratura por fragilidade, idosos, reabilitação. Líder do grupo de pesquisa denominado Estudo do controle postural, desempenho funcional e prevenção de quedas em diferentes populações adultas, no diretório dos grupos de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq. Coordenadora do Ambulatório de Reabilitação de Equilíbrio no Setor de Fisioterapia e do Ambulatório de Fisioterapia em Oncogeriatria, ambos do Centro de Reabilitação do Hospital das Clínicas da FMRP-USP. Tutora científica da Liga de Gerontologia da FMRP-USP. Integrante do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Doenças Crônica-Degenerativas e do Núcleo de Pesquisa sobre o Envelhecimento do Idoso (NAPENV) ambos da FMRP-USP. Membro titular do Conselho Municipal de Saúde de Ribeirão Preto, SP. Membro do Comitê de Reabilitação da Fragility Fracture Network Brasil - FFN-Br, Integrante do grupo de especialistas internacionais da Força Tarefa de prevenção de quedas - The World Fall Guidelines e Membro do Conselho Executivo do World Falls Prevention Society (WFPS).

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Publicado

06/30/2025

Edição

Seção

Artigos originais

Como Citar

Influência do medo de quedas e do equilíbrio autopercebido na mobilidade funcional de idosos residentes na comunidade. (2025). Gerontologia Brasil, 1(1), 26-38. https://doi.org/10.62827/gb.v1i1.0004