REVISÃO
Conhecimentos, atitudes e prática de profissionais de enfermagem sobre aleitamento materno: Uma revisão de literatura
Letícia da Silva Camargo1, Gabriela Garcia Sousa1, João Paulo Assunção Borges1, Daniel de Macêdo Rocha1, Ana Patrícia Araújo Torquato Lopes1,
1Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Coxim, MS, Brasil
Recebido em: 28 de Outubro de 2025; Aceito em: 11 de Novembro de 2025.
Correspondência: João Paulo Assunção Borges, enf_joaopaulo@yahoo.com.br
Como citar
Camargo LS, Sousa GG, Borges JPA, Rocha DM, Lopes APAT. Conhecimentos, atitudes e prática de profissionais de enfermagem sobre aleitamento materno: Uma revisão de literatura. Enferm Bras. 2025;24(5):2884-2900. doi:10.62827/eb.v24i5.4097.
Introdução: O aleitamento materno (AM) é uma das estratégias mais eficazes para reduzir a morbimortalidade infantil, promovendo o crescimento e desenvolvimento saudável da criança. Apesar das recomendações do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), os índices de aleitamento materno exclusivo (AME) até os seis meses ainda são baixos. O desmame precoce está associado a fatores fisiológicos, emocionais e socioculturais. Nesse contexto, o enfermeiro tem papel essencial na promoção, proteção e apoio ao AME, por meio de ações educativas e assistenciais voltadas ao público materno-infantil. Objetivo: Descreveu-se através da literatura científica quais os conhecimentos, atitudes e práticas dos profissionais de enfermagem sobre o aleitamento materno. Métodos: Trata-se de revisão integrativa da literatura, na qual utilizou-se a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) como veículo de pesquisa, selecionando as evidências em saúde nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados em Enfermagem (BDENF) e Medical Literature and Retrieval System Online (MEDLINE). As buscas para obtenção dos estudos foram realizadas utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) combinados da seguinte forma: (Aleitamento materno) AND (Conhecimentos, atitudes e prática em saúde) AND (profissionais de enfermagem). Foram incluídas as publicações dos últimos dez anos, nos idiomas, português e disponíveis na íntegra. Extraíram-se informações acerca da autoria, ano de publicação, título principal, objetivos, modalidade da pesquisa e principais resultados. Resultados: Obteve-se uma amostra final composta por 9 artigos. Encontrou-se que os estudos destacam o enfermeiro como agente fundamental na promoção e manutenção do AME, atuando desde o pré-natal até o puerpério. As principais ações envolvem orientação, apoio emocional e manejo das dificuldades relacionadas à amamentação. Evidenciou-se a necessidade de capacitação contínua e atualização dos profissionais para fortalecer suas práticas educativas e assistenciais. Conclusão: A atuação do enfermeiro é indispensável na promoção do aleitamento materno exclusivo, uma vez que suas ações educativas, preventivas e assistenciais influenciam diretamente na adesão e manutenção da amamentação. O manejo adequado e o suporte técnico e emocional às nutrizes contribuem para a redução de intercorrências, aumento da confiança materna e melhora da qualidade de vida do binômio mãe-filho. Novas pesquisas devem ser conduzidas com vistas a explorar metodologias inovadoras de educação em saúde e estratégias interdisciplinares que reforcem o protagonismo da enfermagem na promoção do AME. Poucos estudos evidenciaram a integração entre os diferentes níveis de atenção e a continuidade do cuidado após a alta hospitalar, demonstrando a necessidade de ampliar o escopo das investigações futuras.
Palavras-chave: Aleitamento materno; Conhecimentos; Atitudes e Prática em Saúde; Profissionais de Enfermagem.
Knowledge, attitudes and practices of nursing professionals on breastfeeding: An integrative review
Introduction: Breastfeeding is one of the most effective strategies for reducing infant morbidity and mortality, promoting healthy growth and development in children. Despite recommendations from the Ministry of Health and the WHO, rates of exclusive breastfeeding up to six months remain low. Early weaning is associated with physiological, emotional, and sociocultural factors. In this context, nurses play an essential role in promoting, protecting, and supporting EBF through educational and care actions aimed at mothers and children. Objective: This study described, through a review of scientific literature, the knowledge, attitudes, and practices of nursing professionals regarding breastfeeding. Methods: This is an integrative literature review, in which the Virtual Health Library (VHL) was used as a research vehicle, selecting health evidence from the following databases: Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS), Nursing Database (BDENF), and Medical Literature and Retrieval System Online (MEDLINE). The searches to obtain the studies were performed using the Health Sciences Descriptors (DeCs) combined as follows: (Breastfeeding) AND (Knowledge, attitudes, and health practices) AND (nursing professionals). Publications from the last ten years, in Portuguese and available in full, were included. Information was extracted about authorship, year of publication, main title, objectives, research modality, and main results. Results: A final sample of nine articles was obtained. The studies highlighted nurses as key agents in promoting and maintaining EBF, acting from the prenatal period to the postpartum period. The main actions involved guidance, emotional support, and management of breastfeeding difficulties. The need for continuous training and updating of professionals to strengthen their educational and care practices was evident.
Conclusion: The role of nurses is indispensable in promoting exclusive breastfeeding, since their educational, preventive, and care actions directly influence the adherence to and maintenance of breastfeeding. Appropriate management and technical and emotional support for nursing mothers contribute to reducing complications, increasing maternal confidence, and improving the quality of life of the mother-child dyad. Further research should be conducted to explore innovative health education methodologies and interdisciplinary strategies that reinforce the role of nursing in promoting EBF. Few studies have demonstrated the integration between different levels of care and continuity of care after hospital discharge, demonstrating the need to broaden the scope of future investigations.
Keywords: Breastfeeding; Knowledge; Attitudes; Nurse Practitioners.
Conocimientos, actitudes y prácticas de los profesionales de enfermería sobre la lactancia materna: Una revisión de la literatura
Introducción: La lactancia materna (LM) es una de las estrategias más eficaces para reducir la morbilidad y mortalidad infantil, ya que promueve el crecimiento y el desarrollo saludable del niño. Apesar de las recomendaciones del Ministerio de Salud y de la OMS, las tasas de lactancia materna exclusiva (LME) hasta los seis meses siguen siendo bajas. El destete precoz está asociado a factores fisiológicos, emocionales y socioculturales. En este contexto, el enfermero desempeña un papel esencial en la promoción, protección y apoyo de la LME, mediante acciones educativas y asistenciales dirigidas al público materno-infantil. Objetivo: Este estudio describe, mediante una revisión de la literatura científica, los conocimientos, actitudes y prácticas de los profesionales de enfermería en relación con la lactancia materna. Métodos: Se trata de una revisión integradora de la literatura, en la que se utilizó la Biblioteca Virtual de Salud (BVS) como vehículo de investigación, seleccionando las evidencias en salud en las siguientes bases de datos: Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud (LILACS), Base de Datos en Enfermería (BDENF) y Medical Literature and Retrieval System Online (MEDLINE). Las búsquedas para obtener los estudios se realizaron utilizando los Descriptores en Ciencias de la Salud (DeCs) combinados de la siguiente manera: (Lactancia materna) AND (Conocimientos, actitudes y prácticas en salud) AND (profesionales de enfermería). Se incluyeron las publicaciones de los últimos diez años, en portugués y disponibles en su totalidad. Se extrajo información sobre la autoría, el año de publicación, el título principal, los objetivos, la modalidad de la investigación y los principales resultados. Resultados: Se obtuvo una muestra final compuesta por 9 artículos. Se encontró que los estudios destacan al enfermero como agente fundamental en la promoción y el mantenimiento de la lactancia materna, actuando desde el período prenatal hasta el puerperio. Las principales acciones implican orientación, apoyo emocional y manejo de las dificultades relacionadas con la lactancia materna. Se evidenció la necesidad de formación continua y actualización de los profesionales para fortalecer sus prácticas educativas y asistenciales. Conclusión: La actuación de las enfermeiras practicantes es indispensable en la promoción de la lactancia materna exclusiva, ya que sus acciones educativas, preventivas y asistenciales influyen directamente en la adhesión y el mantenimiento de la lactancia materna. El manejo adecuado y el apoyo técnico y emocional a las madres lactantes contribuyen a reducir las complicaciones, aumentar la confianza materna y mejorar la calidad de vida del binomio madre-hijo. Se deben realizar nuevas investigaciones con el fin de explorar metodologías innovadoras de educación en salud y estrategias interdisciplinarias que refuercen el protagonismo de la enfermería en la promoción de la lactancia materna exclusiva. Pocos estudios han evidenciado la integración entre los diferentes niveles de atención y la continuidad de la atención después del alta hospitalaria, lo que demuestra la necesidad de ampliar el alcance de las investigaciones futuras.
Palabras-clave: Lactancia Materna; Conocimientos; Actitudes y Práctica en Salud; Enfermeras Practicantes.
Ao abordar as intervenções para redução da morbimortalidade infantil, o aleitamento materno (AM) representa a estratégia mais sensível, econômica e eficaz, proporcionando a promoção da saúde integral da criança. O ato de amamentar confere nutrição, crescimento e desenvolvimento adequados e propicia a interação entre a mãe e o bebê, repercutindo de forma positiva no seu estado imunológico e no seu desenvolvimento cognitivo e comportamental [1,2].
O leite materno é o alimento mais adequado para promover o desenvolvimento e o crescimento da criança. A OMS e o MS recomendam o AM de forma exclusiva (AME) nos seis primeiros meses da vida e sob livre demanda. Após este período, o AM poderá ser associado com outro tipo de alimento até os dois anos de idade ou mais, sem limite superior para ser interrompido [3].
A lactação é uma característica diferencial dos mamíferos. A síntese e a secreção do leite são processos bioquímicos e neuroendócrinos complexos sob controle hormonal e envolve os terminais sensíveis da aréola e do mamilo. A lactação é o resultado direto e natural da gestação e do nascimento, parte integrante do processo reprodutivo que beneficia a mãe e o filho, simultaneamente. A interação desses fatores culmina com a produção de leite, causa mudanças no organismo materno e favorece condições adequadas de saúde física e emocional para a lactante, com repercussão a longo prazo [4].
O AME é de suma importância para o recém-nascido (RN) pois garante nutrição adequada, ajuda no desenvolvimento das estruturas orais como lábio, língua, bochecha, palato duro e mole, responsáveis pelo funcionamento adequado das funções de respiração, sucção, mastigação, deglutição e fonoarticulação, além de propiciar o padrão de respiração nasal [5]. Segundo evidências científicas, a prática de amamentar o bebê exclusivamente com leite materno até o sexto mês de vida promove a prevenção de várias doenças, tais como: diarreia e outras doenças intestinais, infecções respiratórias, infecções bacterianas, infecções do trato urinário, alergias, infecções hospitalares, melhor padrão cardiorrespiratório durante alimentação e melhor resposta às imunizações e proteção contra doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) [6].
Para a mulher, a prática do AME iniciada logo após o parto, diminui os riscos de hemorragia, aumenta o vínculo com o bebê, promove a sensação de responsabilidade pelo cuidado com a criança, favorece a liberação de ocitocina e tem efeito protetor nos transtornos do estado de ânimo materno. Além disso, a mulher apresenta amenorreia lactacional, auxilia na redução e manutenção do peso corporal, diminui o risco de DCNT como diabetes mellitus tipo 2, cânceres de ovário e de mama [7].
Apesar dos diversos benefícios da amamentação e das recomendações feitas pelo MS, identifica-se instabilidade e redução nos índices de aleitamento até os seis meses de vida, atualmente em torno de 45,8%. O desmame precoce ainda é um problema bastante comum e é definido como abandono total ou parcial do aleitamento materno antes do sexto mês de vida, cujas causas são diversas [8]. Entre as causas do desmame precoce estão a percepção materna de quantidade insuficiente e de baixa qualidade do leite materno, assim como a intenção materna de amamentar e interferência de familiares [9].
Amamentar é um cuidado em saúde materno-infantil permeado por diferentes fatores que podem favorecer ou dificultar sua implementação, desde fatores fisiológicos, psicológicos, emocionais, até socioeconômicos e culturais [5,10]. A prática da amamentação pode ser influenciada pelas condições socioeconômicas da nutriz, sobretudo a renda, a idade materna, número de filhos, escolaridade materna, hábitos e práticas culturais, inserção no mercado de trabalho, reduzido conhecimento sobre os benefícios do AM, mitos e tabus relacionados a amamentação, uso de mamadeira e chupeta, falta de apoio ao AM, entre outros [11].
Nesse contexto, para promover o AME e evitar o desmame precoce, se faz necessário que a equipe multidisciplinar que atende ao trinômio mãe-filho-família, com destaque para o enfermeiro e equipe de enfermagem no âmbito hospitalar desenvolva ações que protejam, apoiem e incentivem o AME desde o nascimento. Portanto, a atuação dos profissionais de enfermagem é de suma importância na garantia da integralidade e da qualidade dessa assistência que é ofertada à gestante, puérpera e ao RN. Dentre as ações prioritárias, tem-se o manejo da amamentação, avaliando o estado geral da mãe e do RN, observação, avaliação e intervenção nas técnicas utilizadas (posicionamento, pega e sucção) [12].
Diante dessa problemática, foi identificada a necessidade de uma análise descritiva por meio de identificação de evidências da atuação e importância dos profissionais de enfermagem na promoção do AM em âmbito hospitalar. Descreveu-se através da literatura científica quais os conhecimentos, atitudes e práticas dos profissionais de enfermagem sobre o aleitamento materno.
Este estudo representa uma Revisão Integrativa (RI) da literatura, que consiste em um método que reúne e sintetiza o conhecimento atual sobre uma temática específica, conduzida de modo a identificar, analisar e reunir resultados de estudos independentes sobre o assunto, contribuindo para síntese de evidências [13]. A elaboração desta RI seguiu seis fases ou etapas: (1) elaboração da pergunta norteadora; (2) busca ou amostragem na literatura, utilizando estratégia e ferramentas pré-definidas; (3) seleção e coleta de dados; (4) análise crítica dos estudos incluídos, por meio da organização e categorização de suas características; (5) discussão dos resultados; (6) síntese e apresentação da RI [13,14].
Para definição da questão norteadora, utilizou-se a estratégia População, Intervenção e Contexto [15]. A população definida foi a de profissionais de enfermagem, o fenômeno de interesse foi definido como os conhecimentos, atitudes e práticas desses profissionais, e como contexto a promoção do AM no ambiente hospitalar. A questão de pesquisa foi, portanto: Quais as evidências científicas acerca dos conhecimentos, atitudes e práticas dos profissionais de enfermagem na promoção do AM na assistência hospitalar?
No processo de busca e seleção dos artigos, duas pesquisadoras aplicaram a estratégia pré-definida de forma independente. O veículo escolhido foi a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), selecionando as evidências nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE,) Literatura Científica e Técnica da América Latina e Caribe (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) combinados da seguinte forma: (aleitamento materno) AND (Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde) AND (profissionais de enfermagem).
Os critérios de inclusão estabelecidos foram publicações na forma de artigo científico, com quaisquer metodologias de delineamento, publicados entre os anos de 2015 e 2025, disponíveis de forma completa e gratuita, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram excluídas as publicações do tipo tese ou dissertação, editorial, artigos de opinião, capítulos de livros, entre outros nesse formato. Também foram eliminadas as publicações duplicadas, sendo utilizado um exemplar do estudo. A seguir, foram excluídos artigos que não abordaram ou não responderam à questão norteadora desta revisão.
Em etapa subsequente, os artigos selecionados foram lidos na íntegra pelos pesquisadores, sendo coletadas as principais informações, a saber: autoria, ano de publicação, título, objetivo(s), tipo de estudo/delineamento, nível de evidência e resultados principais. Esses dados foram organizados em planilhas do Excel, para posterior categorização. Quanto aos níveis de evidência, adotou-se o recomendado pelo Joanna Briggs Institute (JBI): nível 1 para evidências resultantes de metanálise de múltiplos estudos clínicos controlados e randomizados; nível 2, para evidências obtidas em estudos individuais com delineamento experimental; nível 3, para evidências de estudos quase-experimentais; nível 4, para as evidências oriundas de estudos não experimentais (descritivos) ou com abordagem qualitativa; e nível 5, para as evidências provenientes de relatos de caso ou de experiência. O nível 6 não foi considerado nesta RI, por referir-se a evidências baseadas em opiniões de especialistas [15].
A seguir, os resultados obtidos nesta RI estão descritos e apresentados na forma de fluxograma e sintetizados em dois quadros principais. Foram submetidos à análise descritiva e temática. No que concerne aos aspectos éticos referentes às revisões de literatura, os estudos foram devidamente citados e atrelados à sua autoria e fonte/referências ao final deste manuscrito.
A busca inicial resultou em 40 publicações, das quais 26 encontravam-se na base de dados MEDLINE, 10 na LILACS e nove na BDENF. Destas, 18 não estavam disponíveis na íntegra, 11 tinham mais de 10 anos de publicação e uma tratava-se de tese de doutorado. Foram elegíveis para leitura na íntegra 10 estudos, dos quais apenas um foi excluído por apresentar temática divergente da escolhida para essa pesquisa. Mediante a leitura e a avaliação dos estudos selecionados, amostra final obtida para produção desta RI foi composta por nove artigos (Fluxograma 1).
Fluxograma 1 - Fluxograma do processo de busca realizada nas bases de dados. Coxim, MS, Brasil, 2025. Fonte: dados da pesquisa, 2025.
Com relação ao período de publicação, três foram publicados no ano de 2017 e um nos anos de 2024, 2023, 2022, 2019 e 2016. Seis artigos foram publicados em português, dois em português/inglês e um em inglês. Para reunir, organizar e apresentar os achados e proporcionar maior compreensão sobre a temática desta RI, foram produzidos dois quadros contendo as seguintes informações: autoria, ano de publicação, título do artigo, periódico, idioma da publicação, base de dados e objetivo(s) (Quadro 1).
Quadro 1 - Caracterização dos artigos quanto à autoria, ano de publicação, título do artigo, periódico, idioma da publicação, base de dados e objetivo(s). Coxim, Mato Grosso do Sul, Brasil, 2025
|
N° |
Autores/ Ano de publicação |
Título do artigo |
Periódico/Idioma da Publicação/ Base de dados |
Objetivo(s) |
|
A1 |
Amaral, Spadotto e Gomes [16] 2024 |
Conhecimento, atitudes e práticas de profissionais da atenção primária sobre o guia alimentar para crianças até 2 anos: estudo transversal, Botucatu, São Paulo, 2023 |
Epidemiologia E Serviços De Saúde/ Inglês e Português / MEDLINE |
Investigar conhecimento, atitudes e práticas de profissionais da atenção primária à saúde sobre aleitamento materno e alimentação complementar, de acordo com as recomendações do guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. |
|
A2 |
Santos et al. [17] 2023 |
Conhecimento dos agentes comunitários de saúde sobre o aleitamento materno |
Revista de Enfermagem UERJ (Online)/ Português e Inglês / LILACS e BDENF |
Analisar o conhecimento sobre aleitamento materno e os fatores associados a esse entendimento entre agentes comunitários de saúde. |
|
A3 |
Tronco et al. [18] 2022 |
Apoio social para o aleitamento materno: percepção das mães de recém-nascidos prematuros tardios |
Revista Baiana de Enfermagem (Online)/ Português / LILACS e BDENF |
Compreender a função do apoio social recebido pelas mães de recém-nascidos prematuros tardios para o aleitamento materno. |
|
A4 |
Ramos et al. [19] 2019 |
Oportunidades perdidas no ambiente pediátrico ambulatorial para apoiar a amamentação: resultados de um estudo de métodos mistos |
Journal of Pediatric Health Care / Inglês / MEDLINE |
Avaliar o conhecimento, as atitudes e as práticas atuais dos profissionais em relação ao aconselhamento sobre amamentação. |
|
A5 |
Sehnem et al. [20] 2017 |
Apoio recebido por mães adolescentes no processo de aleitamento materno |
Revista de Enfermagem da UFPE (online) / Português / BDENF |
Identificar o apoio recebido por mães adolescentes para o processo de aleitamento materno. |
|
A6 |
Jesus, Oliveira e Moraes [21] 2017 |
Capacitação de profissionais de saúde em aleitamento materno e sua associação com conhecimentos, habilidades e práticas |
Ciência & Saúde Coletiva / Português / LILACS |
Verificar a associação entre capacitação em aleitamento materno e conhecimentos, habilidades e práticas profissionais. |
|
A7 |
Adamy et al. [22] 2017 |
Amamentação no puerpério imediato: relato de experiência da implementação do processo de enfermagem. |
Revista de Enfermagem da UFPE / Português / BDENF |
Relatar a experiência da implementação do processo de enfermagem a mulheres que se encontram no puerpério imediato, no período de amamentação, no contexto da visita domiciliar. |
|
A8 |
Jesus, Oliveira e Fonseca [23] 2016 |
Repercussão da capacitação de profissionais de saúde em aleitamento materno sobre seus conhecimentos, habilidades e práticas hospitalares: uma revisão sistemática |
Jornal de Pediatria / Português / LILACS |
Identificar a repercussão da capacitação em aleitamento materno sobre conhecimentos, habilidades e práticas profissionais e hospitalares. |
|
A9 |
Dias, Boery, Vilela [24] 2016 |
Conhecimento de enfermeiras e estratégias de incentivo da participação familiar na amamentação |
Ciência & Saúde Coletiva / Português / LILACS |
Analisar o conhecimento de enfermeiras sobre as vantagens da amamentação para a família e descrever a forma de inserção desta nas ações de saúde relacionadas à amamentação. |
Fonte: dados da pesquisa, 2025.
No que se refere aos níveis de evidência, sete estudos foram classificados no nível 4 (não experimentais ou qualitativos), um no nível 1 (revisão sistemática) e um no nível 5 (relato de experiência). Quanto à metodologia dos artigos, três são observacionais transversais (não experimentais), três são de abordagem qualitativa, um de métodos mistos, uma revisão sistemática e um relato de experiência. Entre os artigos da amostra, quatro estudos abordaram com maior ênfase os conhecimentos dos profissionais de enfermagem (em alguns, comparando com outros membros da equipe interdisciplinar), dois artigos apresentaram com destaque o papel ou função educativa do(a) enfermeiro(a) na promoção do AM, outros dois estudos destacaram a atuação (atitudes e práticas desenvolvidas no contexto hospitalar e domiciliar). Apenas um dos artigos abordou integralmente os aspectos relacionados aos conhecimentos, atitudes e práticas dos profissionais. Um dos artigos abordou também a importância da Educação Permanente e Continuada para aprimoramento dos profissionais que atuam com público materno-infantil. A seguir, no Quadro 2, são apresentadas as informações relacionadas à metodologia da pesquisa, o nível de evidência atribuído e a síntese dos principais resultados.
Quadro 2 - Caracterização dos estudos quanto à metodologia utilizada na pesquisa, nível de evidência [15] e síntese dos principais resultados. Coxim, Mato Grosso do Sul, Brasil, 2025
|
Nº |
Metodologia da pesquisa |
Nível de evidência |
Síntese dos principais resultados |
|
A1 [16] |
Estudo descritivo (não experimental), aplicação de questionário não validado |
4 |
Enfermeiros e médicos foram os profissionais que mais acreditaram estar mais capacitados para repassar informações relacionadas ao conteúdo do guia. O conhecimento de médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde foi limitado em relação ao conteúdo do guia. As atitudes e práticas relativas a tal conteúdo também foram comprometidas. |
|
A2 [17] |
Estudo não experimental, quantitativo, descritivo-analítico, transversal |
4 |
Os agentes comunitários de saúde apresentam elevado nível de conhecimento sobre aleitamento materno. Houve associação entre o conhecimento sobre aleitamento materno e ter filhos, trabalhar na Estratégia de Saúde da Família, ter participado de capacitação e alto conhecimento sobre as atribuições gerais da profissão. |
|
A3 [18] |
Estudo qualitativo desenvolvido por meio de entrevistas e análise com base na Teoria das Redes Sociais |
4 |
As fontes de apoio da rede primária foram membros do núcleo familiar e da rede secundária, os profissionais, agentes de saúde e membros da comunidade. Funções da rede: apoio material para os afazeres domésticos e cuidados com as demandas específicas do bebê; apoio afetivo; e informativo: manejo do aleitamento materno e intercorrências. Houve ausência de apoio às mães no domicílio pelos profissionais de saúde. |
|
A4 [19] |
Estudo de métodos mistos, utilizando principalmente a técnica do Grupo Focal. |
4 |
Identificou-se falhas e oportunidades perdidas para profissionais de≈pediatria ambulatorial apoiarem a amamentação. São necessárias ações≈de educação permanente e continuada para os profissionais. |
|
A5 [20] |
Estudo descritivo, de campo, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e submetidos à≈análise temática. |
4 |
O conhecimento sobre o aleitamento materno advém da observação de mulheres com quem as adolescentes conviviam e de experiências anteriores. Algumas referiram seus benefícios, embora de forma sucinta e remetidos apenas à saúde da criança. Evidenciou-se uma lacuna em relação às orientações dos profissionais da saúde no pré-natal e puerpério. |
|
A6 [21] |
Estudo não experimental, transversal com entrevistas de profissionais que atuam em Hospitais Amigos da Criança com adaptação de questionário de reavaliação desta iniciativa. |
4 |
Dos profissionais, 48,1% tinham conhecimentos; 58,9% habilidades e 74,9% práticas adequadas. A capacitação teórico-prática ≥ 18 horas, considerada adequada, presente em 65,6% dos profissionais, mostrou associação significativa com conhecimentos, habilidades e práticas. Profissionais com menor tempo de trabalho apresentaram menos conhecimentos, mas relataram melhores práticas. A enfermagem relatou melhores práticas em relação aos médicos e a outras categorias. |
|
A7 [22] |
Estudo descritivo, do tipo relato de experiência realizado por meio de visitas domiciliares a cinco mulheres. A coleta de dados deu-se por entrevista, observação participante e registro em diário de campo. Implementou-se o processo de enfermagem com base nas taxonomias NANDA-I, NOC e NIC. |
5 |
Entre os diagnósticos de enfermagem, identificou-se disposição para amamentação melhorada, ansiedade, dor aguda, integridade da pele prejudicada, padrão do sono prejudicado, conforto prejudicado, disposição para o conhecimento aumentado e risco de infecção. Para cada diagnóstico de enfermagem, foram elencados resultados esperados e identificadas as intervenções necessárias. |
|
A8 [23] |
Revisão sistemática foi efetuada nas bases MedLine, Scopus e Lilacs. |
1 |
Os estudos foram conduzidos entre 1992 e 2010, quatro no Brasil, em países de cinco continentes. O principal público-alvo das capacitações foram profissionais de enfermagem, médicos, parteiras e visitadores domiciliares. Os cursos de capacitação foram diversos, cinco intervenções empregaram o treinamento teórico-prático da Iniciativa Hospital Amigo da Criança. Todas as formas de capacitação apresentaram algum resultado positivo sobre os conhecimentos, as habilidades e/ou práticas profissionais e hospitalares, a maioria com significância estatística. |
|
A9 [24] |
Estudo qualitativo, exploratório, descritivo. Utilizou-se como técnica a entrevista semiestruturada e, para tratamento dos dados, a Técnica da Análise de Conteúdo Temática |
4 |
O conhecimento das enfermeiras sobre as vantagens da amamentação para a família corresponde aos divulgados pelo MS e com os encontrados na literatura, como prevenção e promoção da saúde materno-infantil, aumento dos laços afetivos, economia e praticidade. Destaca-se que não houve menção sobre a vantagem do aleitamento como método natural de planejamento familiar. Sobre a inserção familiar na amamentação, verificou-se que as enfermeiras utilizam como estratégia as ações de educação em saúde e a visita puerperal e domiciliar, ressaltando as tentativas e as dificuldades de alcance familiar. |
Fonte: dados da pesquisa, 2025.
Por meio desta RI, as evidências encontradas destacam o papel e a importância dos profissionais de enfermagem na promoção do AM em âmbito hospitalar. A equipe de enfermagem está apta e tem mais oportunidades de realizar atividades de promoção, apoio e incentivo ao AM, devido à sua permanência portempo ininterrupto junto às nutrizes e seus RNs, desde a sala de parto, durante a internação em Alojamento Conjunto, até a alta hospitalar.
Embora alguns estudos tenham demonstrado que o nível de conhecimento dos profissionais possa estar menor do que as recomendações mais atuais, os saberes da enfermagem estão diretamente relacionados às práticas e atitudes frente à assistência materno-infantil, podendo impactar de forma positiva na prática do AME quando estes conhecimentos são aplicados de forma oportuna e efetiva. Alguns estudos destacaram a figura do enfermeiro e seu papel essencial de educação em saúde, compartilhando conhecimentos e aplicando suas habilidades profissionais no manejo adequado do AME.
Também estão entre os principais resultados desta RI, a importância e a necessidade de se investir em estratégias de Educação Permanente e Educação Continuada para proporcionar a formação e atualização dos profissionais com atuação na área materno-infantil para intervenções pertinentes e adequadas na assistência à puérpera, nutriz, RN e lactente.
Os estudos analisados apontam a relevância do conhecimento dos profissionais de enfermagem na promoção, incentivo e manutenção do aleitamento materno exclusivo. A elaboração e utilização de um guia prático para a Sistematização da Assistência de Enfermagem favorece o reconhecimento e manejo do aleitamento nas unidades de saúde, proporcionando à equipe conhecimento teórico-prático sobre a da amamentação e ampliando o apoio às famílias na manutenção do aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida [22,25].
Complementarmente, os enfermeiros apresentavam conhecimento científico acerca do manejo clínico da amamentação em todas as fases do processo, além de reconhecerem a importância da prática profissional para promover a saúde da mulher, da criança e da família, valorizando os diferentes aspectos envolvidos. Os enfermeiros assumem papel de facilitadores da prática do aleitamento materno, promovendo o empoderamento das nutrizes e garantindo uma assistência fundamentada em aspectos biológicos, culturais e sociais [26].
As orientações de profissionais da saúde devem ser atualizadas e baseadas em evidências científicas, pois condutas inadequadas durante esse período podem resultar em prejuízos à saúde [27]. Níveis elevados de conhecimento sobre o AM estiveram associados ao fato de o profissional pertencer à Estratégia Saúde da Família (ESF) e ter participado de curso introdutório. A atuação de uma equipe multidisciplinar pode aumentar a oferta de suporte e apoio ao AM, diminuindo a possibilidade de fornecer informações inadequadas [17].
A equipe de ESF tem um papel importante de trabalho multidisciplinar valorizando o vínculo, acolhimento e educação em saúde, compartilhando informações e promovendo a troca de saberes entre profissionais e lactantes [4,5].
Os saberes e práticas do profissional de enfermagem são de extrema importância para devendo ser iniciados desde o acompanhamento pré-natal na unidade de saúde, até o nascimento e seguimento da criança, visando promover e ampliar o conhecimento para a gestante, puérpera, nutriz e família [18,20].
O enfermeiro pode contribuir com o aumento do conhecimento das puérperas sobre a amamentação, proporcionando informações corretas e oferecendo assistência individualizada no manejo clínico da amamentação. O Alojamento Conjunto figura como ambiente propício para essas ações, conferindo maior segurança para a nutriz após a alta hospitalar [28]. Os profissionais de enfermagem podem atuar positivamente no aumento do conhecimento e na prática clínica do AM, intervindo com cuidados preventivos sobre problemas que podem reduzir o AME, como a ocorrência de trauma mamilar [29].
Apesar de saberes bem estabelecidos entre os profissionais de enfermagem, ainda se observam lacunas, tais como a caracterização da assistência frente à ocorrência de complicações maternas ou infantis associadas à amamentação, sobretudo a falta de protocolos de enfermagem e limitações na aplicação do Processo de Enfermagem e o AM. São escassos, também, os estudos que abordam técnicas alternativas para promoção e manutenção do AME, como translactação, relactação e formas de transição entre sucção não nutritiva e AM.
A adoção de práticas profissionais baseadas em evidências científicas e as ações efetivas e regulares de educação permanente em saúde são essenciais para garantir um atendimento humanizado e eficaz, impactando positivamente a saúde materno-infantil. O AM permanece em destaque dentre as estratégias de saúde pública e coletiva, ratificando sua importância no cenário científico com recomendações de pesquisas inovadoras e do fomento de políticas que potencializem seus benefícios e sua efetivação como cuidado primordial na saúde da criança.
Os profissionais de enfermagem apresentam conhecimentos suficientes para promover e orientar o início do AM. Estes profissionais estão presentes e atuam de forma sistemática em diversos contextos do cuidado à saúde materno-infantil, tendo oportunidades de destaque na promoção, incentivo e manejo da amamentação. Quanto às atitudes e prática, os profissionais de enfermagem implementam diversas intervenções, tais como avaliação da amamentação, adequação das técnicas utilizadas pelas lactantes, envolvendo posicionamento, pega e sucção do bebê.
Conflitos de interesse
Os autores declaram não haver conflitos de interesse.
Fonte de financiamento
Não houve financiamento.
Contribuição dos autores
Concepção e desenho da pesquisa: Camargo LS, Sousa GG, Borges JPA; Obtenção de dados: Camargo LS, Sousa GG, Borges JPA; Análise e interpretação dos dados: Camargo LS, Sousa GG, Borges JPA; Redação do manuscrito: Camargo LS, Sousa GG, Rocha DM, Lopes APAT, Borges JPA; Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Camargo LS, Sousa GG, Rocha DM, Lopes APAT, Borges JPA.
Referências
1. Andrade RD, Santos JS, Maia MAC, Mello DF de. Fatores relacionados à saúde da mulher no puerpério e repercussões na saúde da criança. Esc Anna Nery [Internet]. 2015 [cited 2025 jul 10];19(1):181-186. Available from: https://www.scielo.br/j/ean/a/TJB8nBkghyFybLgFLK7XMpv/?format=pdf&lang=pt. doi: 10.5935/1414-8145.20150025
2. Ministério da Saúde (BR). A importância da amamentação até os seis meses. [Internet]. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-alimentar-melhor/noticias/2017/a-importancia-da-amamentacao-ate-os-seis-meses. Acesso em: 30 maio 2025.
3. Ministério da Saúde (BR). Saúde da Criança: Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. [S.l.]. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf. Acesso em: 30 maio 2025.
4. Ciampo LAD, Ciampo IRL del. Breastfeeding and the Benefits os Lactation for Women’s Health. Rev Bras Ginecologia e Obstetrícia [Internet]. 2018 [cited 2025 jul 10];40(6):354-359. Available from: https://www.scielo.br/j/rbgo/a/5MnxQ6xkQfsJfwhNZ5JccTf/abstract/?lang=pt. doi: https://doi.org/10.1055/s-0038-1657766
5. Rosa JBS, Delgado SE. Conhecimento de puérperas sobre amamentação e introdução alimentar. Rev Bras Promoç Saúde [Internet]. 2017 [cited 2025 jul 10];30(4):1-9. Available from: https://ojs.unifor.br/RBPS/article/view/6199. doi: https://doi.org/10.5020/18061230.2017.6199
6. Taveiro EAN, Vianna EYS, Pandolfi MM. Adesão ao Aleitamento Materno Exclusivo em Bebês de 0 a 6 Meses Nascidos em um Hospital e Maternidade do Município de São Paulo. Rev Bras Ciên Saúd [Internet]. 2020 [cited 2025 jul 11];24(1):71-82. Available from: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rbcs/article/view/44471/29834. doi: 10.22478/ufpb.2317-6032.2020v24n1.44471.
7. Campos PM, Gouveia HG, Strada JKR, Moraes BA. Contato pele a pele e aleitamento materno de recém-nascidos em um hospital universitário. Rev Gaúcha Enferm. [Internet]. 2020 [cited 2025 jul 11];41(esp):e20190154. Available from: https://www.scielo.br/j/rgenf/a/d9ZGSyPWYzSWvDv3r8fPHfp/?format=pdf&lang=pt. doi: https://doi.org/10.1590/1983- 1447.2020.20190154
8. Dias EG, Sena EPFR, Sampaio SR, Bardaquim VA, Campos LM, Antunes de Araújo R. Estratégias de promoção do aleitamento materno e fatores associados ao desmame precoce. J. Health NPEPS [Internet]. 2022 [cited 2025 jul 11];7(1). Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/6109. doi: 1010http://dx.doi.org/10.30681/252610106109
9. Murari CPC, Arciprete APR, Gomes-Sponholz F, Monteiro JC dos S. Introdução precoce da alimentação complementar infantil: comparando mães adolescentes e adultas. Acta Paul. Enfermagem [Internet]. 2021 [cited 2025 jul 11];34:1-9. Available from: https://www.scielo.br/j/ape/a/kGJCvD3bcmDXp6JvFqWZr7w/?format=pdf&lang=pt. doi: https://doi.org/10.37689/acta-ape/2021AO01011
10. Silva AE, Campos COM, Oliveira MCF, Ribeiro AQ, Cottta RMM, Araújo RMA. Mudança da concepção materna sobre a amamentação. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil [Internet]. 2016 [cited 2025 jul 11];16(4):407-414. Available from: https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/5KG6gjnKrqhtQYZGQMsnPrF/?format=pdf&lang=pt. doi: https://doi.org/10.1590/1806-93042016000400003
11. Almeida GG, Spiri WC, Juliani CMCM, Paiva BSR. Proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno em um hospital universitário. Ciênc Saúde Coletiva [Internet]. 2008 [cited 2025 jul 11];[S. l.]:487-94. Available from: https://www.scielo.br/j/csc/a/LjCkBqkXmpvRrNvGTLZm4Ws/?format=html&lang=pt. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-81232008000200024
12. Rogério MC, Silva L, Canário MA dos SS, Ferrari RAP. Orientações para puérperas sobre cuidados neonatais no alojamento conjunto em maternidades de risco habitual. Enferm. Foco [Internet]. 2020 [cited 2025 jul 11];11(1):69-74. Available from: https://enfermfoco.org/wp-content/uploads/articles_xml/2357-707X-enfoco-11-01-0069/2357-707X-enfoco-11-01-0069.pdf. doi: https://doi.org/10.21675/2357-707X.2020.v11.n1.2533
13. Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm. [Internet]. 2008 [cited 2025 Fev 12];17(4):758-64. Available from: https://www.scielo.br/j/tce/a/XzFkq6tjWs4wHNqNjKJLkXQ/?format=html&lang=pt. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018
14. Sousa MN, Bezerra AL, Egypto IA. Trilhando o caminho do conhecimento: o método de revisão integrativa para análise e síntese da literatura científica. Obs Econ Latinoam [Internet]. 2023 [cited 2025 Fev 12];21(10):18448–18483. Available from: https://ojs.observatoriolatinoamericano.com/ojs/index.php/olel/article/view/1902. doi: https://doi.org/10.55905/oelv21n10-212
15. Joanna Briggs Institute (JBI). Methodology for JBI Scoping Reviews - Joanna Briggs 2015. [Internet]. Australia: JBI; 2015. Available from: http://joannabriggs.org/assets/docs/sumari/Reviewers-Manual_Methodology-for-JBI-Scoping-Reviews_2015_v2.pdf
16. Amaral VL do, Spadotto GC, Gomes C de B. Knowledge, attitudes and practices of primary care professionals about the food guide for children up to 2 years old: a cross-sectional study, Botucatu, São Paulo, Brazil, 2023. Epidemiol Serv Saúde [Internet]. 2024 [cited 2025 Out 10];33:e20240111. Available from: https://www.scielo.br/j/ress/a/BvnBvpK9TcvKJJfmNrRkMjR/?lang=pt. doi: https://doi.org/10.1590/S2237-96222024v33e20240111.pt
17. Santos CVR, Araujo ASAL, SILVA RL, Bonifácio LP, Suto CSS, Rocha TNA, Letti AG, Andrade MS. Conhecimento dos agentes comunitários de saúde sobre o aleitamento materno. Rev enferm UERJ [Internet], Rio de Janeiro, 2023 [cited 2025 Out 10];31:e78287. Available from: https://www.e-publicacoes.uerj.br/enfermagemuerj/article/view/78287/48485. doi: https://doi.org/10.12957/reuerj.2023.78287
18. Tronco CS, Bonilha ALL, Schlemmer JT, Paula CC de, Padoin SM de M. Apoio Social Para o Aleitamento Materno: Percepção Das Mães De Recém-Nascidos Prematuros Tardios. Rev. baiana enferm. [Internet]. 2022 [cited 2025 Out 19];36: e46643. Available from: http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-86502022000100322&lng=pt. doi: http://dx.doi.org/10.18471/rbe.v36.46643
19. Ramos MM, Sebastian MM, Sebesta M, McConnell AE, McKinney CR. Missed Opportunities in the Outpatient Pediatric Setting to Support Breastfeeding: Results From a Mixed-Methods Study. J Pediatr Health Care [Internet]. 2019 [cited 2025 Out 10]; 33(1):64-71. Available from: https://www.jpedhc.org/action/showCitFormats?doi=10.1016%2Fj.pedhc.2018.06.004&pii=S0891-5245%2818%2930121-4. doi: 10.1016/j.pedhc.2018.06.004
20. Sehnem GD, Tamara L de B, Lipinski JM; Tier CG; Vasquez MED. Apoio recebido por mães adolescentes no processo de aleitamento materno. Rev. enferm. UFPE on line [Internet]. 2017 [cited 2025 Out 10];11(4):1667-1675. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/15237. doi: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v11i4a15237p1667-1675-2017
21. Jesus PC de, Oliveira MIC de, Moraes JR de. Capacitação de profissionais de saúde em aleitamento materno e sua associação com conhecimentos, habilidades e práticas. Ciência & Saúde Coletiva [Internet]. 2017 [cited 2025 Out 10];22(1):311-320. Available from: https://www.scielosp.org/article/csc/2017.v22n1/311-320/#. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232017221.17292015
22. Adamy EK, Lopes PL, Goulart MP, Frigo J, Zanoteli SS. Amamentação no puerpério imediato: relato de experiência da implementação do processo de enfermagem. Rev Enferm UFPE online [Internet]. 2016 [cited 2025 Out 10];11(1):462-469. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/13576. doi: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v11i1a13576p462-469-2017
23. Jesus PC de, Oliveira MIC de, Fonseca SC. Impact of health professional training in breastfeeding on their knowledge, skills, and hospital practices: a systematic review. J Pediatr (Rio J) [Internet]. 2016 [cited 2025 Out 10];92(5):436–50. Available from: https://www.scielo.br/j/jped/a/FNjK8GvTpnSnM78SvZb8RDd/?lang=en. doi: https://doi.org/10.1016/j.jped.2015.09.008
24. Dias RB, Boery RNS de O, Vilela ABA. Conhecimento de enfermeiras e estratégias de incentivo da participação familiar na amamentação. Ciênc. Saúde Coletiva [Internet]. 2016 [cited 2025 Out 10];21(8):2527-2536. Available from: https://www.scielosp.org/article/csc/2016.v21n8/2527-2536/#. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232015218.08942015.
25. Azevedo ARR, Alves VH, Souza R de MP de, Rodrigues DP, Branco MBLR, Cruz AF do N da. O manejo clínico da amamentação: saberes dos enfermeiros. Esc Anna Nery [Internet]. 2015 [cited 2025 Out 10];19(3):439–45. Available from: https://www.scielo.br/j/ean/a/BsFg7cnYsXZrxBHsV7cd7qD/?format=html&lang=pt. doi: https://doi.org/10.5935/1414-8145.20150058
26.
Moimaz SAS, Serrano MN, Garbin CAS, Vanzo, KLT, Saliba O, et al. Community health workers and breastfeeding: challenges related to knowledge and practice. Revista CEFAC [Internet]. 2017 [cited 2025 Out 15]; 19(2):198-212. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462017000200198&lng=en&nrm=is. doi: https://doi.org/10.1590/1982-0216201719213216
27. Lima ATA, Lima CLS, Barboza AAA, Lima VS, Viana KKG, Lira SM. Influência da introdução alimentar precoce para o desenvolvimento da obesidade infantil: uma revisão de literatura. Research, Society and Development [Internet]. 2020 [cited 2025 Out 15];9(8)e:56984925. Available from: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4925/4443. doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.4925
28. Souza RMP, Alves VH, Rodrigues DP, Branco MBLR, Lopes FO, Santos MV. O conhecimento do enfermeiro acerca do manejo clínico da amamentação: saberes e práticas. Rev Fun Care Online [Internet]. 2019 [cited 2025 Out 15]; 11(1): 80-87. Available from: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-968598. doi: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i1.80-87
29. Queiroz VC, Andrade SSC, César ESR, Brito KKG, Costa CBA, Oliveira SHS. Conhecimentos, atitudes e práticas sobre aleitamento materno entre puérperas em alojamento conjunto. Rev Enferm Cent-Oeste Min [Internet]. 2021 [cited 2025 Oct 15];11:e4162. Available from: http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/4162/2689. doi: 10.19175/recom.v11i0.4162